Voos interrompidos: Falha de segurança permite invasão de pista em Congonhas

A pista do Aeroporto de Congonhas, o segundo maior aeroporto do Brasil em número de passageiros, foi fechada no dia 19 de março após um homem invadir a área restrita do terminal, paralisando pousos e decolagens por alguns minutos. Toda a ação foi gravada por uma câmera de um canal do YouTube chamado Golf Oscar Romeo, que estava em um edifício ao redor da propriedade.

Nas imagens é possível ver que o homem consegue facilmente acessar o local pelo barranco próximo a área de escape da pista. Ao perceber a presença do invasor, a torre de controle solicitou ao piloto do avião – que aguardava a autorização para decolar – que esperasse o indivíduo ser contido. Um jato particular também precisou abortar o pouso devido a ocorrência.

Falha na segurança e demora no tempo de resposta

Além da identificação tardia da invasão, o tempo de resposta da equipe de segurança foi surpreendentemente longo, levando mais de 9 minutos para abordar o indivíduo. O especialista em segurança, Hen Harel, explica que o sistema de vigilância do aeroporto deveria ser preventivo. “Quando falamos em segurança de áreas críticas, a antecipação é a chave para garantir a proteção da propriedade, pessoas e ativos. No caso de Congonhas, o indivíduo deveria ser identificado quando estivesse fora da área restrita, sendo o cenário ideal do lado de fora da área perimetral. No vídeo, percebe-se que ele chega muito perto de uma aeronave da Latam e são operadores locais que vão até ele para fazer a primeira pronta-resposta e não os seguranças, então é uma sucessão de erros que poderia ter escalado para algo muito pior”.

Para propriedades como aeroportos, que precisam de vigilância ativa sem interrupções e uma cobertura ampla, já que são áreas enormes e com muita movimentação, a solução mais eficiente são os radares que detectam movimentos suspeitos e são integrados a poucas câmeras que gravam em 360 graus instaladas em pontos estratégicos.

Os radares Magos, por exemplo, desenvolvidos em Israel e utilizados em condições militares, são equipamentos que podem cobrir até 600 mil metros quadrados por aparelho, podendo identificar e classificar alvos para trazer consciência situacional e evitar disparos falsos. Assim, caso um animal não seja um alvo de interesse, o sistema sabendo disso já descarta esse evento.

Buscando a antecipação de riscos e a prevenção de ameaças, os radares atuam com anéis de segurança, começando a detectar alvos de fora para dentro, assim é possível saber o que está se aproximando da barreira física, como muros e cercas, com centenas de metros de distância. Caso consiga acessar a parte interna, outro alerta é disparado, avisando o operador sobre a quantidade de invasores – os radares Magos conseguem detectar até 100 alvos ao mesmo tempo –; comunicar o tipo, como humanos, veículos, drones, animais; além de acompanhar o trajeto do alvo durante toda a ação.

“Congonhas tem o desafio de estar no meio da cidade, então o projeto de segurança precisa ser realizado de maneira estratégica, pensando em quais pontos colocar a cobertura de radares, quais são as áreas com maior incidência de invasões, como realizar a pronta resposta de maneira eficiente, e o mesmo acontece com outras áreas críticas, como portos, centros de distribuição, entre outros. Os gestores de segurança não devem pagar para ver e esperar que uma invasão aconteça para investirem em tecnologias avançadas, a prevenção é a melhor resposta para evitar prejuízos tanto financeiros como para a imagem da empresa”, finalizou Hen Harel.

A Ôguen é distribuidora exclusiva das tecnologias israelenses mencionadas no texto, são soluções robustas para todo o tipo de cenário e desafio de segurança perimetral. Para saber mais, acesse o site www.oguen.com e fale com eles sobre o seu projeto.