Usinas hidrelétricas: principais desafios para a segurança física e perimetral e como solucioná-los


Cerca de 77% da energia elétrica produzida no Brasil vem de usinas hidrelétricas. Hoje, o país conta com aproximadamente 7.500 instalações geradoras do tipo espalhadas por todo o território. Essas propriedades geralmente ficam localizadas em áreas remotas, geograficamente grandes, de difícil acesso e manutenção. Além disso, como a fonte da energia hidrelétrica é a água, as usinas quase sempre estão localizadas sobre ou perto de uma represa, reservatório ou rio. Todos esses fatores representam um cenário desafiador quando se trata de segurança.


“As usinas hidrelétricas são instalações consideradas críticas para os profissionais de segurança. São locais que podem ser alvo de invasões, vandalismos e até atos terroristas. A água também traz um risco inerente de desastre natural, gerando desde problemas de inundações, que podem danificar equipamentos e estruturas, até impossibilitar completamente o acesso de pessoas e veículos”, explicou engenheiro Kleber Reis, diretor comercial e de operações da Ôguen. “Muitas dessas propriedades também são áreas de preservação ambiental, o que dificulta ainda mais a implantação de um sistema de segurança convencional, que demanda uma vasta quantidade de infraestrutura, como cabos e fios, e manutenção periódica para funcionar”, completou o engenheiro.


Para superar os cenários desafiadores de proteção e monitoramento, principalmente no segmento de energia, o mercado de segurança tem desenvolvido soluções inovadoras capazes de proporcionar uma vigilância assertiva e eficiente. Entre os destaques, estão os radares e drones automatizados.

Radares: detecção e classificação de alvos em tempo real


Os radares são sensores capazes de realizar diversas varreduras por segundo em uma propriedade, buscando detectar qualquer tipo de invasão, tudo em tempo real. Além disso, a solução consegue classificar se os alvos identificados são pessoas, veículos, barcos, animais, entre outros, dessa forma, caso os animais não sejam um alvo de interesse da segurança, o alerta para esse tipo de target pode ser desativado, mitigando o disparo de alarmes falsos.

Radares Magos


“Nos nossos projetos, nós utilizamos os radares da empresa israelense Magos, isso porque são equipamentos únicos, com uma tecnologia sem igual. Para se ter uma ideia, apenas um radar Magos consegue cobrir uma área de 600 mil m², reduzindo drasticamente o número de câmeras e sensores necessários em um projeto. Para instalar, o equipamento requer uma infraestrutura mínima e praticamente não exige qualquer tipo de manutenção periódica. A solução também funciona 100% em qualquer condição de clima ou luz, como chuvas, neblinas e tempestades”, falou Hen Harel, CEO da Ôguen.

 

Drones: monitoramento aéreo, pronta resposta e inspeção

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Usina Hidrelétrica no Brasil


As usinas hidrelétricas têm como característica estarem localizadas em áreas remotas, de difícil acesso, com diversos pontos possíveis de invasão. Além disso, por estarem cercadas por água, precisam monitorar também as regiões molhadas, detectando qualquer tipo de veículo ou barco invasor.


Para realizar uma vigilância ativa, os projetos de segurança agora podem contar com drones automatizados, capazes de:

• Fazer rondas programadas;

• Realizar missões de monitoramento;

• Responder a ameaças em poucos segundos;

• Realizar inspeções;

• Entre outras aplicabilidades.

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Visita técnica em Usina Hidrelétrica
“Os drones oferecem uma visão aérea única para o operador de segurança. Ele pode monitorar todas as áreas da instalação, independente do obstáculo terrestre; realizar uma vigilância noturna efetiva através de câmeras térmicas embarcadas na aeronave; fazer uma pronta resposta ágil, mesmo que a instalação tenha muitos quilômetros de área; pode ser utilizado também para fazer missões de inspeção, como verificar estruturas, telhados e maquinários, trazendo mais segurança e reduzindo custos para outros departamentos”, explicou Hen Harel. “Nós disponibilizamos no mercado brasileiro a modalidade de drone conectado a um cabo, que permite uma operação aérea 24 horas por dia, sem interrupções, e drones para missões programadas com voo livre de até 35 minutos”, completou.