Torres de transmissão são derrubadas por criminosos no Paraná e em Rondônia

Especialista explica como proteger de criminosos as instalações de energia no país

Há alguns dias, três torres de transmissão de energia elétrica foram derrubadas e outras estruturas ficaram danificadas no estado do Paraná e em Rondônia. Segundo boletim da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, houve vandalismo e sabotagem na queda das linhas.

A situação mais grave ocorreu na torre de transmissão que faz parte do sistema responsável por escoar a energia gerada na usina de Itaipu para o restante do país. Os criminosos invadiram o local, cortaram cabos de apoio e usaram um trator para derrubar a estrutura. O governo federal criou um gabinete de crise para acompanhar o caso.

Casos de invasão de instalações de energia são corriqueiros no Brasil, especialmente em usinas, subestações, linhas de transmissão e hidrelétricas. O alvo dos criminosos são cabeamentos e outros equipamentos, que acarretam riscos de interrupção do fornecimento de energia à população, risco de vida para os próprios meliantes e danos à imagem da empresa.

Somente no Rio de Janeiro, o roubo de cabos e fios de alta tensão cresceu quase 20 vezes nos últimos quatro anos, passando de 18 ocorrências em 2018 para 332 incidentes até agosto de 2022, segundo levantamento feito pela concessionária Light. Devido aos furtos, mais de 30 mil pessoas foram afetadas no estado, ficando em média 14 horas sem energia durante o período.

A Light diz que gastou quase R$ 1 milhão de reais em 2022 para recuperar a fiação elétrica. Cerca de 60 quilômetros de cabos foram roubados.

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Para combater ações como essa, o especialista em segurança Hen Harel, CEO da empresa Ôguen, explica que é necessário ter equipamentos de segurança que consigam identificar antecipadamente possíveis invasores. Segundo ele, o radar é a solução ideal para instalações de energia, porque monitora uma ampla área territorial e consegue detectar alvos que ainda estão a milhares de metros da propriedade.

“Os criminosos estão cada vez mais ousados e é preciso usar soluções robustas para combatê-los. Os radares da Magos, por exemplo, são equipamentos de nível militar, usados por soldados de Israel. Com apenas um equipamento é possível cobrir uma área de até 600 mil m², identificar os alvos e classificá-los como pessoas, animais, veículos, tudo de maneira antecipada. Dessa forma, quando o operador da central de monitoramento receber o alerta do sistema, ele tem um bom tempo para avaliar a situação e dar andamento ao procedimento de pronta resposta, tratando a ocorrência antes mesmo dela acontecer”, explicou Hen Harel.

De acordo com o especialista, além de ser a solução mais efetiva para instalações de energia, ainda é a opção com o melhor custo-benefício por metro quadrado, uma vez que exige poucos equipamentos e baixo custo com instalação de infraestrutura e manutenção.

“Os radares Magos podem ser alimentados por placas solares e comunicação via rádio, evitando gastos excessivos com cabos de energia e internet. Os equipamentos foram desenvolvidos para serem duráveis e possuem garantia de cinco anos”, finalizou Hen.

Hoje tem milhões de metros quadrados no Brasil que são protegidos pelos radares Magos e a maioria é instalada na vertical de energias como subestações, usinas hidrelétricas, usinas solares e mais.