Para garantir a segurança do espaço aéreo da Cúpula do G20, encontro que reuniu os líderes das maiores economias do mundo no centro do Rio de Janeiro em novembro, a Polícia Federal instalou uma Central de Monitoramento Anti-drone (CMA). O objetivo da estrutura foi atuar na detecção, monitoramento e neutralização de drones hostis e sem autorização de voo nas imediações do evento, nos dois aeroportos da cidade e nos hotéis onde as autoridades ficaram hospedadas.
Apesar da CMA ser um passo importante para a segurança do evento, os sistemas anti-drones disponíveis atualmente no mercado enfrentam desafios significativos e são suscetíveis a falhas, isso porque a maioria dessas soluções são capazes de detectar drones de duas formas: por meio da transmissão de dados que as aeronaves geram ou pela massa do aparelho, dependendo da detecção de uma frequência específica. Isso significa que, se um drone operar fora das frequências esperadas, ele pode passar despercebido pelo sistema.
“A realidade atual do mundo é que os drones agora podem ser montados em casa, de forma artesanal, sem fabricantes ou protocolos conhecidos, resultando em aeronaves ‘Megazords’, que podem carregar bombas e voar em qualquer frequência, como acontece na Guerra da Ucrânia. Não existe mais um padrão, há drones que até mudam de frequência enquanto estão voando, por isso, soluções que dependem da frequência e do protocolo do drone não são 100% eficazes, principalmente em operações sensíveis como o encontro da Cúpula do G20”, explicou Hen Harel, especialista em segurança e CEO da Ôguen.
Para superar essas limitações que afetam diretamente as operações de segurança, a empresa R2 Wireless desenvolveu uma tecnologia capaz de rastrear sinais em todas as bandas de frequência (100 MHz a 6 GHz), detectando até 20 ameaças simultâneas, independente do protocolo, da frequência ou do modelo da aeronave. Com uma cobertura de até 5 km, dependendo do ambiente e dos obstáculos, a solução mostra em tempo real a posição do drone e do seu operador, garantindo uma visão completa da ameaça.
“O sistema anti-drone da R2 foi testado em uma prova da OTAN e foi a única solução capaz de identificar todos os drones presentes durante as avaliações. Além de mostrar a eficácia e precisão da tecnologia, evidencia ainda mais a importância de uma solução que não depende de listas estáticas de frequência, protocolos e modelos de drones. As ameaças mudam diariamente, por isso a necessidade de uma solução dinâmica, que se adapta e inova conforme necessário”, finalizou Hen Harel.
A Ôguen é uma empresa brasileira especializada na distribuição de tecnologias israelenses inovadoras, e é representante oficial do R2 Wireless aqui no Brasil. Para conhecer mais sobre a tecnologia, fale com eles através do site: www.oguen.com.