Um projeto de segurança perimetral profissional e efetivo reúne um conjunto de soluções para garantir o completo monitoramento e proteção da propriedade. Equipamentos como barreiras físicas, minas eletrônicas, radares, câmeras PTZ e sensores estão entre os recursos estratégicos que ajudam a manter a segurança da instalação e de seus ativos. Entretanto, com o avanço da tecnologia, uma nova solução tem sido implementada no Brasil para trazer ainda mais proteção: os drones automatizados.
As aeronaves automatizadas são acionadas remotamente via software pelo centro de controle para operações de segurança e são utilizadas principalmente para rondas perimetrais programadas, ou atendendo ocorrências de invasão em integração com os sensores de segurança no solo, ampliando o raio de proteção e reduzindo os riscos.
Os drones podem realizar rondas diurnas e noturnas – com câmeras térmicas embarcadas – e trazer uma visão aérea única para a central de controle da operação. Além disso, a solução consegue acessar locais de difícil acesso, inviáveis para vigilantes em rondas terrestres, como propriedades com vegetação densa, pouca luz, áreas de rios e lagos ou outros tipos de obstáculos.
Outro importante benefício é a diminuição de exposição da equipe de segurança. O drone pode ser utilizado para trazer a consciência situacional para os operadores em uma ocorrência, que conseguem entender o evento através das imagens e tomar as devidas decisões para interromper qualquer ação criminosa. Além de ser um apoio à equipe, a aeronave consegue chegar ao local do incidente muito mais rápido do que por via terrestre, podendo já realizar as primeiras medidas de pronta resposta, como disparar um holofote nos invasores e emitir mensagens de alerta avisando aos criminosos que foram detectados.
“As rondas perimetrais são uma etapa importante em um projeto de segurança e os drones conseguem realizar essa tarefa de maneira programada e automatizada, identificando anomalias e invasões enquanto realizam o monitoramento. A solução ainda pode ser aproveitada em outras áreas, como missões específicas e inspeções diárias, podendo até trazer redução de custo para a operação”, explicou Eng. Kleber Reis, COO da Ôguen.