Riscos enfrentados pelos parques solares brasileiros e como protegê-los

Radar Magos

Radares e drones são as soluções ideias para a segurança das instalações

Os parques solares estão desempenhando um papel essencial na transição do Brasil para a energia renovável. Empresas de todo o país estão utilizando propriedades com milhares de quilômetros para instalar painéis e gerar dezenas de megawatts de energia e a tendência é que a modalidade aumente ainda mais nos próximos anos.

Fazendas, parques e usinas solares são instalações de infraestrutura críticas e estão propensas a roubos, invasões, vandalismos e até ataques terroristas, por isso é necessário soluções de segurança perimetral eficientes para proteger tanto os ativos como os funcionários contra possíveis ameaças.

“As usinas fotovoltaicas são instalações isoladas e extensas, muitas vezes localizadas em áreas rurais, podendo facilmente serem alvos de criminosos. O furto de cabos, painéis e reversores tem crescido cada vez mais no Brasil, fora os danos e vandalismos de invasores que podem custar milhares de reais para os proprietários, e a tendência é que esse tipo de ocorrência cresça, por isso os gestores de segurança precisam começar a se proteger agora”, explicou Hen Harel, CEO da Ôguen.

Uma das soluções utilizadas pela Ôguen – empresa brasileira distribuidora de tecnologias israelenses inovadoras – para a proteção de instalações de energia são os Radares Magos, um sensor civil avançado para a segurança perimetral de grandes áreas. O equipamento realiza a cobertura contínua da área vigiada, alertando a central de monitoramento antecipadamente sobre qualquer invasor que esteja se aproximando da instalação.

Por ter uma alta capacidade de alcance, chegando a monitorar com apenas um equipamento até 600 mil m², os radares Magos se tornaram a solução com melhor custo-benefício por m² do mercado de segurança, reduzindo drasticamente o número de câmeras e sensores necessários para a proteção da área.

“Os radares são capazes de detectar e classificar alvos como seres humanos, veículos, bicicletas e animais com até mil metros de distância do perímetro e, com o software MASS-AI, os operadores conseguem gerenciar o monitoramento de forma tranquila, sabendo que vão receber alertas sobre tentativas de invasão, criar zonas de alarme e tratamentos diferenciados, e descartar alertas gerados por animais com inteligência artificial”, falou Hen.

Drones automatizados também são utilizados pela Ôguen para a realização de monitoramento aéreo, rondas perimetrais, missões críticas, inspeções, entre outras aplicabilidades. Com opções de aeronaves cabeadas (com autonomia de 24 horas), voo livre e a opção híbrida, os drones conseguem atender necessidades exclusivas de cada instalação, e alcançam áreas que vigilantes e outras soluções não conseguem.

“As aeronaves conseguem trazer para o operador uma visão aérea estratégica da planta. É possível monitorar locais com vegetação densa, áreas molhadas, íngremes, regiões que muitas vezes ficavam descobertas e se tornavam um ponto vulnerável. O equipamento também pode ser utilizado como pronta resposta, chegando muito antes da equipe terrestre ao local e trazendo rapidamente a consciência situacional do evento. Ao embarcarmos um alto-falante ao drone, por exemplo, é possível utilizá-lo para intimidar os criminosos, informando que a segurança já detectou a presença deles e que as autoridades foram chamadas. Estratégicas como essa fazem com que os meliantes desistam de continuar com a ação criminosa”, explicou o engenheiro Kleber Reis, diretor comercial e de operações da Ôguen.