O agronegócio é um importante mercado para a economia brasileira e representa cerca de 25% do PIB do país. Somente em 2022, as exportações do agronegócio somaram US$ 159,09 bilhões e as vendas externas corresponderam a 47,6% do total exportado pelo Brasil.
Em paralelo à expansão do setor, as áreas rurais sofrem com roubos e invasões de quadrilhas especializadas em crimes no campo. Dados obtidos pelo jornal O GLOBO junto às secretarias estaduais de segurança contabilizaram que entre 2016 e 2017, ocorreram mais de 70 mil furtos e roubos em apenas três estados: Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Os principais alvos dos criminosos são máquinas de alto valor agregado, animais e insumos e que acarretam em prejuízos milionários para os proprietários.
Diante desse cenário, soluções avançadas para segurança perimetral e patrimonial têm ganhado cada vez mais espaço no agronegócio e os drones automatizados têm sido um recurso de destaque. As aeronaves são capazes de realizar rondas programadas, monitorar os ativos, detectar ameaças e intrusos, identificar focos de incêndio, vigiar silos, responder a emergências, entre outras possibilidades.
“Os drones se tornaram uma ferramenta essencial para a segurança ativa e preventiva de fazendas. As aeronaves são capazes de monitorar grandes áreas em pouco tempo, conseguem se deslocar mais rapidamente que uma equipe terrestre e alcançam locais de difícil acesso, como regiões com lago, relevos e vegetações densas”, explicou o especialista em segurança Hen Harel, CEO da Ôguen. “Além disso, os drones podem ser embarcados com outros recursos, como holofote e alto-falante, e integrados com radares e minas eletrônicas, permitindo identificar incêndio e invasores mesmo em completa escuridão. Ao identificar um alvo, a central de monitoramento pode enviar o drone para rapidamente coibir o invasor de continuar a ação emitindo mensagens de alerta através do alto-falante acoplado na aeronave”, completou o especialista.
O drone cabeado Albatross, por exemplo, consegue ficar no ar 24h e cobrir mais de 100.000.000 m² (cem milhões) de metros quadrados, equivalente a 10 mil hectares, dia e noite aumentando a segurança em níveis jamais vistos no mercado civil.
Segundo o engenheiro Kleber Reis, diretor comercial e de operações da Ôguen, cada propriedade rural exige uma demanda diferente, por isso é necessário realizar uma avaliação criteriosa da instalação, identificando todas as vulnerabilidades e as necessidades do projeto.
“Muitos ainda desconhecem o potencial que o drone pode fornecer para a segurança e a rotina das fazendas. Além de ser uma ferramenta robusta para proteção e vigilância, ainda é possível agregar outras aplicações, como contagens de animais e missões de inspeções, tudo isso com o mesmo equipamento, ajudando a trazer eficiência e redução de custos”, disse Kleber.
A Ôguen oferece esses drones na modalidade de vigilância aérea com valor mensal acessível, que inclui o serviço e a manutenção em parceria com a Aeroscan, empresa especializada em operações de drones para segurança no Brasil.