Após os eventos de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) investiu R$ 8 milhões em um sistema de monitoramento por inteligência artificial, para criar uma barreira eficaz contra ações criminosas. Esse sistema, equipado com câmeras de alta tecnologia, deveria proteger a Corte contra ameaças externas. Entretanto, o incidente ocorrido em 15 de novembro de 2024, em que um homem-bomba conseguiu se aproximar livremente e detonar explosivos, tirando a própria vida após ser abordado por um segurança, expôs falhas críticas na estratégia de segurança.
As câmeras não identificaram o indivíduo como uma ameaça, uma vez que ele não constava na lista de alvos monitorados pelo STF. O criminoso conseguiu planejar e executar seu ataque sem despertar a atenção dos investigadores, evidenciando uma vulnerabilidade significativa no sistema de segurança adotado.
Para Hen Harel, especialista em análise de riscos e em projetos de segurança complexos, a abordagem utilizada não foi a mais adequada.
“Estamos vivendo um momento único no país, com discursos de ódio e opiniões extremas na esfera política. Os responsáveis pela segurança, tanto do Judiciário quanto do Legislativo e Executivo, precisam considerar essa nova realidade. Implantar um sistema que apenas detecta alvos em uma lista de suspeitos é extremamente falho e perigoso. Basear a segurança nisso deixa o sistema vulnerável, pois qualquer pessoa pode estar planejando um crime ou atentado a qualquer momento. É crucial que o monitoramento contemple anéis de segurança perimetral, seja dinâmico e capaz de identificar comportamentos suspeitos em tempo real, independentemente de os indivíduos constarem em uma lista de ameaças conhecidas ou não. Isso garante uma proteção mais abrangente, precisa e eficiente”, explicou o especialista.
Para mitigar essas vulnerabilidades, Hen Harel recomenda a implementação de soluções de segurança mais avançadas. A Ôguen desenvolveu o conceito de Segurança Perimetral 3D, que opera em multicamadas — no solo, no ar e até abaixo da superfície. Entre as tecnologias disponíveis estão os radares de segurança Magos, que oferecem uma camada adicional de proteção para aplicações complexas, como no setor de energia, indústria, logística e segurança pública, incluindo o STF.
Esses radares de segurança são capazes de detectar e classificar alvos como pessoas, animais, veículos, embarcações e drones, informando a localização exata e em tempo real da ameaça. Integrados ao software MASS-AI, os radares direcionam automaticamente câmeras PTZ para focar nos alvos, proporcionando imagens detalhadas para os operadores. Mesmo em áreas com grande movimentação, a solução consegue identificar até 100 alvos simultaneamente.
Outras possibilidades de proteção incluem sistemas anti-drones, que monitoram o espaço urbano contra a crescente ameaça representada por aeronaves não tripuladas. A solução é composta por três camadas complementares:
- Detecção de drones pela massa;
- Detecção de drones pela transmissão de comunicação;
- Interceptação de drones que apresentam ameaça à segurança pública.
Para a detecção pela massa, a Magos desenvolveu o radar AR300, capaz de identificar drones pequenos e médios a uma distância de 300-500 metros. Com cobertura de 60.000 m² por radar, é possível garantir uma ampla área de segurança contra esse risco.
Além disso, a tecnologia da R2 permite detectar e localizar qualquer drone em um raio de 1.500 a 8.000 metros, identificando a transmissão de sinal do drone, independentemente da frequência ou protocolo de transmissão. Essa tecnologia é única no mercado, sendo capaz de identificar drones que utilizam sinal celular, Wi-Fi, ou mesmo drones DIY (feitos manualmente) sem operador próximo.
Após a detecção e localização, a Ôguen oferece o Griffon, um drone interceptador que atinge a velocidade de 120 km/h para neutralizar drones invasores de forma segura, sem causar danos colaterais.
A adoção de tecnologias avançadas pode aumentar consideravelmente a eficácia do sistema de segurança do STF, prevenindo ameaças terrestres e aéreas. Investir em soluções integradas e inovadoras é essencial para garantir a proteção não apenas da Corte, mas também de portos, subestações, hidrelétricas, fazendas e outros perímetros de grandes áreas.
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